#Crítica: Lady Gaga se reinventa com “Chromatica”
Lady Gaga que já foi bastante conhecida pelos exóticos figurinos e pelas coreografias marcantes do início de carreira, tem uma versatilidade na veia que não a deixa cair no conformismo e nem se levar pela grande maioria, a prova disso é o lançamento de Chromatica.
O disco com ares de pista de dança dos anos 2000, lembra um suave flerte com uma Cher de “Believe” e claro muita referência na bíblia do pop da Madonna com “Confessions on a Dancefloor”, de 2008. Gaga quebrou os paradigmas com a fórmula em que o pop estava adotando nos últimos anos e aposta na nova direção com Dua Lipa no comando da nave espacial.
As participações especiais no disco ficam a cargo de Ariana Grande (Rain On Me), e a melhor música em disparada de Chromatica. Já a parceria com as meninas do k-pop Blackpink “Sour Candy”, deixa a desejar em termos de explosão, porém agrada em números e recordes. Já a parceria com o daddy Elton John é morna mas o destaque vai para a voz impotente e rouca dele que dá um frescor no auto-tune usado pela cantora na faixa.
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O álbum apresenta uma sequência de transição assim como no álbum da Madonna, o Confessions, onde as introduções complementam as canções e faz a sonoridade ter uma unidade, qualidade esperada e depositada. Este marco no cenário musical mundial, será celebrado e lembrado por muitos anos. Vida longa à nova rainha das pistas.
Os destaques vão para “Enigma” que tem forte vibe dos anos 90′, já Free Woman conquista pela batida e com o refrão repetido, o álbum fecha com chave de ouro com “Babylon”, música esta que relembra os hinos dos gays mais velhos, deixando um saudosismo nostálgico.