#Entrevista: Conheça a cantora Manaia que não tem papas na língua

Manaia é um dos novos nomes do cenário musical pop brasileiro, com um recém lançado álbum, intitulado de “Na Borda”, a jovem cantora extrapola o limite da música e usa sua voz para dar vida à problemas tão pertinentes na sociedade atual, como a depressão. Empenhada em dar vazão à sua criatividade, Manaia não mede esforços quando a vontade é fazer o que gosta: cantar! Conheça mais dela:

Soda Pop: Manaia, seu primeiro álbum já chega cheio de atitude, quais são suas referências neste novo trabalho?
Manaia: Esse trabalho é cheio de referências porque eu pego inspiração de tudo, desde astrologia e mitologia a momentos pessoais. Mas no estilo musical são tantas que nem cabem aqui (rs). Posso fazer um resumo, como no rock tenho Evanescence e Linkin Park, indo pra Bon Jovi e Pink, mais alterna com Lana Del Rey e Lorde, o “popzado” de Britney, Lady Gaga, Katy Perry, e o “abrazucado” de Lenine e Ana Carolina. Essas são algumas referências, mas tenho muitas.

SP: Hoje em dia, muitos artistas optam por lançar singles e EPs e você chega na contra mão, com um CD e 9 músicas inéditas, como foi esta escolha e o porquê?
Manaia: Isso não foi uma escolha minha, foi da minha produtora artística (UNO), Eu já estava trabalhando nesse álbum faz um tempo, mas ele sempre foi indo de mão em mão porque o mercado da música é F*, então demora para você achar a estrada e as pessoas certas. Mas como eu sou compositora, eles queriam já deixar minha marca e material disponível, afim de trabalhar em coisas novas depois. Então lançamos 3 singles e depois o álbum, para me apresentar por completo.

SP: O que é estar “Na Borda” para você?
Manaia: Estar na borda é estar no limite, à flor da pele, ou seja, sentindo tudo, ficando estressada por pequenas coisas, amar, odiar e chorar em demasia, é oito ou oitenta, é desespero e felicidade, é sonho e pesadelo, é frio e calor… 

SP: Através de “Vitrine” você leva uma reflexão e esperança sobre o mal que assola muitas pessoas, a depressão. Como se sente dando voz e falando de uma doença tão perigosa e silenciosa através da música?
Manaia: Me sinto um canal. Aqui no Brasil nós vemos poucas pessoas falando abertamente sobre o assunto, e quando falam são reprimidas pela sociedade que ainda acha isso doença de pessoas frouxas. Mas eu gosto muito de cantoras internacionais, e algumas delas sofrem de depressão e/ou tem distúrbios, como Selena Gomez, Demi Lovato, Halsey… e quando eu vejo elas falando sobre isso eu me sinto mais forte, me sinto com esperança, já que não sou a única. Ninguém está sozinho e eu quero ajudar os outros da mesma forma.

SP: Quais são seus planos para este ano? Tem algum feat que gostaria de realizar e com quem?
Manaia: Esse ano tem alguns trabalhos acústicos vindo aí, e alguns singles. Já tem bandas e cantores que estou sondando pra fazer parcerias, cheguei a cantar com Clau e Jade Baraldo, conheci a King e a Malia, e todas elas já fazem parte do meu ” futuro” num lado mais pop, e gostaria de fazer uma parceria mais rock com a Pitty e a Fuze.

SP: Qual conselho você deixa para quem ainda não conhece a Manaia?
Manaia: Deixa a luz do sol fazer barulho e vai escutar minhas músicas. (rsrs).

 

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Andy Santana

CEO do Soda Pop, fotógrafo, inquieto, formado em moda e que ama música. Não exatamente nesta mesma ordem!

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