#Resenha: As doze tribos de Hattie

As doze tribos de Hattie é o livro de estreia de Ayana Mathis, um livro denso, forte e que retrata o preconceito e a segregação que os negros passaram nos Estados Unidos em medos de 1920. O preconceito é em toda parte, você que nasceu negro não tem direito a anda na mesma calçada que um branco, estamos longe disso hoje em dia?

Hattie Shepherd foge da Geórgia, pois o estado viva uma crise política racial, que acabou levando a vida de seu pai, com apenas 17 anos a jovem vive com o marido e os gêmeos numa pequena casa na Filadélfia. Acreditando que a mudança traria novas oportunidades, se vê descrente quando um rigoroso inverno do norte dos Estados Unidos leva a vida de seus dois filhos, junto com a morte carrega toda a esperança e seus sonhos.

Em cada capítulo do livro você descobre a história de um dos integrantes da família Shepherd, histórias estas marcadas pela religião fervorosa, pela sexualidade, abusos, e também questões sobre o gênero e principalmente a raça. Um livro que te faz repensar valores que muitas vezes ainda estão enraigado na nossa cultura.

Um livro que me tocou com tal delicadeza das histórias, Ayana Mathis mostra maturidade de uma experiente escritora e que conhece o problema que machuca, ofende e mata, o preconceito. Vale a leitura do início ao fim, pois cada novo capítulo você quer devorar para saber os mistérios que envolvem a vida sofrida de Hattie.

Livro: As Doze Tribos de Hattie
Autora: Ayana Mathis
Editora: Intrínseca
Nota: 4/5
Página: 224

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Andy Santana

CEO do Soda Pop, fotógrafo, inquieto, formado em moda e que ama música. Não exatamente nesta mesma ordem!

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