#Música: Pabllo Vittar lança “Não Para Não”, segundo álbum da carreira e clipe de Disk Me

De Uberlândia para o mundo, Pabllo Vittar percorreu de 2017 para cá uma trajetória de foguete daquelas que nem a ficção científica avalizaria. Ela derrubou, de uma tacada só, preconceitos e a noção do que pode ou não ser sucesso no Brasil com o álbum “Vai Passar Mal”. Depois, foi bater lá nos top 100 globais com “Sua cara”, música do Major Lazer com participação também de Anitta. E mais do que tornar-se uma estrela internacional da música brasileira, referência LGBTQ+, musa da internet, assunto de todos os dias, corpão arrasador, tapa na cara da sociedade retrógrada, soldada do respeito, Pabllo ainda pode se orgulhar de entrar para a história por ser a primeira drag indicada a um Grammy. Coisa de sonho, de respirar fundo e tirar um tempo para refletir. Mas ela não quer desacelerar o bonde: chegou a hora de seu segundo álbum, cujo título diz tudo: “Não Para Não”.

Apertou o play, o negócio é o seguinte: aperta também o cinto porque o brega vai tocar e não vai parar mais. O disco começa em alta rotação com “Buzina”, definido pelo seu produtor musical, Rodrigo Gorky, como “o que seria o k-pop se fosse feito no Brasil“. Uma faixa maximalista de sons e sensações, convocação para a festa sem limites que se inicia. “Preste atenção no poder da tentação e da buzina quando toca fazendo sair do chão”, pede Pabllo. Afrobeat e forró, num beat presentado por Diplo, se apresentam na faixa seguinte, “Seu Crime”, na qual a cantora revela um timbre mais grave, ainda desconhecido do grande público, e não mede os queixumes da paixão: “Eu acho que passou da hora de assumir sua culpa, seu crime foi me amar.

“Disk Me”, que estreia nesta sexta-feira (05). Com direção e roteiro da dupla Os Primos (João Monteiro e Fernando Moraes) – mesma equipe por trás do vídeo do sucesso “Problema Seu”, single de Platina, que já possui quase 40 milhões de visualizações. Filmada em uma mansão no interior de São Paulo, a produção traz Pabllo em uma faceta diferente, em imagens contemplativas e olhar intimista. A fotografia explora novas possibilidades estéticas e mistura a linguagem do pop com inspirações indie. O clipe de “Disk Me” bebe de influências de produções das cantoras norte-americanas Rihanna, Beyoncé e Lana del Rey.

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Andy Santana

CEO do Soda Pop, fotógrafo, inquieto, formado em moda e que ama música. Não exatamente nesta mesma ordem!

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