#Cinema: Um Homem Só
Fui convidado à assistir em primeira mão o filme “Um Homem Só” e acompanhar a coletiva de imprensa, que contou com a participação da direção do filme e com os atores Vladimir Brichta e Mariana Ximenes. Claudia Jouvin (diretora) teve a ideia do filme junto com as amigas Maria Carneiro da Cunha (produtora) e com a própria Mariana, elas demoraram quase 6 anos para concluir o projeto e levar às telonas.
No filme Arnaldo (Vladimir Brichta) é um homem que vive frustrado em sua vida medíocre de casa/trabalho – (um casamento quase falido e um emprego que odeia, com colegas de trabalho que abomina). Ao ouvir em uma conversa que existe uma clínica clandestina que cria cópias humanas só com o melhor da pessoa (mais benevolente), ele resolve experimentar esta tecnologia. Com o clone em seu lugar, Arnaldo decide aproveitar a vida e acaba conhecendo Josie (Mariana Ximenes), que é dona de um cemitério de animais e que nunca se entrega a um relacionamento, eles se apaixonam e não imaginam que para viver este amor ele precisará enfrentar a si mesmo.
O filme propõe este dilema, será que criar uma cópia de si mesmo resolverá todos os seus problemas? Na verdade a diretora traz emoções e profundidade com o filme ao questionar vários pontos do ser humano, o fato da falta coragem para enfrentar seus problemas e medos, metáforas de como o ser humano gostaria de ser no futuro. Os atores que se doaram para entregar um filme questionador, deixa a dúvida no ar, será que a cópia é melhor que o original?
O figurino de transição de um personagem para o outro é marcante, enquanto o clone se mantém certinho em suas roupas de trabalho-de-bom-moço-quase-mauricinho, o outro se veste de ajudante no cemitério de Josie. Outro ponto forte da caracterização é na peruca da Mariana Ximenes e no bigode do personagem Mascarenhas (Otávio Muller) que foram feitos especialmente para o filme.
https://www.youtube.com/watch?v=LR9Jx_rX4fY
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