Crítica: Confissões de Uma Garota Excluída

Thalita Rebouças é uma das maiores autoras de livros adolescentes do país. Ela sabe como contar uma boa história, como utilizar a linguagem e os dramas dos adolescentes, sem se parecer com um adulto tentando imitar um jovem. Não é a toa que seu divertido best-seller Confissões de Uma Garota Excluída, Mal-amada e (Um Pouco) Dramática, ganha uma versão para o streaming, na Netflix que chega nesta quarta-feira (22).

Em “Confissões de Uma Garota Excluída“, estrelado pela Klara Castanho – a dobradinha que deu certo é repetida novamente (elas já trabalharam juntas em Tudo Por Um Pop Star). Apresenta os dramas de Tetê do Cecê, uma adolescente que sofre bullying pelos problemas hormonais, pela falta de sociabilidade e que envolve vários gatilhos, como problemas amorosos e familiares.

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A proposta do filme familiar é gerar discussões e envolvimentos do núcleo, podendo ser um caminho para o diálogo entre os jovens e seus pais. O longa-metragem tem conversas importantes, como por exemplo, quando a Tetê não suporta mais a pressão familiar e expõe seus sentimentos. A dor da personagem gera empatia e identificação por quem já passou por situações parecidas.

O filme é um importante instrumento para discussões sobre como abordar temas sensíveis e encontrar soluções para a evolução de uma sociedade, e só será possível quando deixarmos de agredir e menosprezar o outro. Além das doses de aprendizagem, Klara tem momentos cômicos, românticos e tristes no filme, um misto de sentimentos envolve esta produção original da plataforma.

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Andy Santana

CEO do Soda Pop, fotógrafo, inquieto, formado em moda e que ama música. Não exatamente nesta mesma ordem!

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