#Crítica: Samantha! agrada com temática anos 1980

Samantha! a nova série original da Netflix Brasil, estreou na última sexta-feira (6) e fez muita gente maratonar para ver a série de uma só vez, com episódios curtos (cerca de 30 minutos no máximo), a série é leve, divertida e nostálgica. Com ares de naftalina de um baú aberto, ela resgata ícones kitschs e nos faz pensar como éramos felizes sem tantas tecnologias e redes sociais.

Samantha! (Divulgação)

Samantha! fez muito sucesso nos anos 1980 quando era uma criança dona de um programa na TV, recebia diversas cartas dos incontáveis fãs, tinha coroa e até uma boneca em tamanho real, porém como tudo tem uma data de validade, em pleno 2018, sem uma carreira, com dois filhos (um nerd e uma vegana) e um ex-marido recém libertado da cadeia e sem futuro no futebol, ela tenta resgatar o tempo áureo de fazer televisão e consequentemente, busca pela fama perdida.

Emanuelle Araújo dá vida a personagem tema, com alegria e brilho no olhar, consegue passar a verdade de uma cantora frustrada, egoísta e ambiciosa, com participações que vão de Alessandra Negrini a Gretchen, Samantha! tem tudo para ganhar uma continuidade, pois deixa ao final da primeira temporada um gostinho de “o que será que ela é capaz de fazer mais, pela fama”? Depois de se aventurar como jurada de programa, participar de reality show, inventar história na web, a história consegue transitar entre o passado e o presente sem parecer cafona ou datado.

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Andy Santana

CEO do Soda Pop, fotógrafo, inquieto, formado em moda e que ama música. Não exatamente nesta mesma ordem!

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