Mazuli lança seu primeiro álbum
Mazuli. Direto ao ponto. Nome único que batiza o artista e o primeiro disco. A carta de intenções é clara: “E diga que me quer, ainda que seja mal”, canta na faixa de abertura ‘Raspe com a colher’. Com dois anos de carreira, Mazuli quer ser o que se é. Em repertório inteiramente autoral, transborda vida. “Esse disco é de uma pessoa que tem muito medo, mas ainda assim se joga. Como falo na canção ‘Truman’, vi o precipício e pulei”. Mazuli não nega o medo, mas segue adiante. Maturidade precoce para um garoto de 25 anos, que se revela a partir de hoje 27 de agosto, quando o disco chega às plataformas digitais, pela Tratore.
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O importante é ter história para contar. E o disco está cheio delas, reflexo de um artista que se apaixonou por música muito cedo. Neto de um baterista, Mazuli recorda de suas idas constantes a Itamaracá, famosa ilha de Pernambuco. Entre as cirandas da célebre Lia e as músicas escutadas nos seguidos dias da viagem, o menino foi descobrindo seu talento.
A escolha de um repertório inteiramente autoral não é por acaso. A poesia é seu Norte. “A ideia de ser cantor nasceu a partir da composição. A palavra sempre foi muito importante. A partir dela, vou criando as melodias. Comecei a cantar para dizer aquilo que escrevo, é o que me instiga”.