#Resenha: Morte e Vida de Charlie St. Cloud
Uma história que transcende o espiritual, passando pelos fenômenos sobrenaturais e chegando naquilo que acreditamos como amor, seja ele de almas, familiar ou amoroso. St. Cloud aparece para elucidar o imaginário de um amor possível nos dias de hoje, sem culpa, pressão ou possessividade.
O romance de Charlie St. Cloud se passa em uma pacata e remota vila de pescadores na Nova Inglaterra, ainda quando adolescente sofre um acidente de carro, o que leva ao falecimento do seu irmão mais novo, Sam St. Cloud, porém este trágico acontecimento o deixa com um dom que parece ser divino, o poder de se comunicar com os mortos e desta forma, ele permanece junto ao irmão durante vários anos, seguindo um ritual que começa ao anoitecer, limitando assim o crescimento e a vida pós acidente.
Sua rotina de trabalho no cemitério é interrompida ao conhecer Tess Carrol, uma linda e atraente velejadora que está prestes a sair pelo mundo em uma viagem solitária, o destino resolveu cruzar seus destinos dias antes desta viagem acontecer, Charlie em seu mundo fechado e privado se vê diante de uma promessa de vida feliz ao lado de uma pessoa, e a Tess aparece a oportunidade de salvamento de sua busca por aventura e desafio do limite.
O best-seller de Ben Sherwood trata de assuntos como renúncia e o amor como salvação, o amor não impõe limites, te deixa livre para fazer escolhas, na história dos irmãos tanto Sam quando Charlie se vêem presos à uma promessa que só faz ambos ficarem infelizes em seu mundo irreal. Cativante e um pouco fantasioso, o livro virou filme que tem Zac Efron como Charlie St. Cloud e Amanda Crew como Tess Carrol, vale a pena ler a história e depois correr para a Netflix para comparar como foi a adaptação, e se emocionar com as lindas paisagens da história.
Livro: Morte e Vida de Charlie St. Cloud
Autor: Ben Sherwood
Editora: Novo Conceito
Avaliação: 4/5
Páginas: 304