#Crítica: “Minha História” – Michelle Obama
O novo documentário da Netflix “Minha História” (Becoming), narra a turnê de lançamento do livro da ex-primeira dama norte-americana Michelle Obama, ela que percorreu 34 estados e se encontrou com diversos jovens e adultos, conta a sua história em paralelo à de Barack Obama.
A figura de uma mulher forte, empoderada, inteligente e sábia, é transmitida a cada novo encontro que vão de celebridades como Oprah Winfrey e Reese Whiterspoon à personalidades locais. Nos encontros, sempre em estádios com lotação máxima, as perguntas variam desde a rotina na Casa Branca, sua moradia por 8 anos, até ao início do relacionamento com Obama.
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Michelle prova que não é a sombra por trás de um dos maiores e melhores presidentes dos EUA, ela tem voz e é ouvida, transmitindo esperança aos jovens (principalmente os pretos), periféricos e sem perspectivas de um futuro melhor. Com lágrimas nos olhos e em êxtase, alguns dos jovens selecionados pedem conselhos e ouvem atentamente de quem já foi posta à prova de que não teria chances de entrar em Princeton, (uma das mais tradicionais universidade americanas) e consequentemente passou não só pela tradicional como entrou também na inigualável Harvard.
Michelle Obama entra para a história, não simplesmente pelo fato de ser a primeira mulher preta a se tornar primeira dama dos Estados Unidos, mas por levar o sopro de esperança, que independente da cor, você pode chegar mais longe, por acreditar que os altos e baixos, fazem das pessoas melhores.
O casal Obama sinalizou tempos gloriosos para toda a nação e consequentemente para o mundo, hoje mesmo longe da vida política, eles tentam deixar um legado para suas gerações futuras, seja através de livros de história ou na literatura biográfica.