#Música: “Não é Não” é a rasterinha feminista da Lila
A cantora Lila dança entre grafismos coloridos no clipe de “Não é Não”, rasterinha feminista que ela lança em parceria com o produtor Leo Justi, do Heavy Baile. A música, que fez sucesso na sua apresentação no ‘Coala Festival’ e em alguns shows no Rio, tem um refrão do tipo chiclete contra o machismo cotidiano, emoldurado pela produção com tempero de reggaeton e dancehall. “Sinto que você precisa aprender a respeitar / O meu corpo a minha lei /E você tem que escutar / Quando eu digo não, é não”, diz trecho da letra.
Lila e Leo Justi foram apresentados por João Brasil, que assinou a produção do último single de Lila, “Não fui eu, foi o carnaval”. “Quando ouvi a música soube que tinha que produzir, porque é um hit em essência e relevante nesse momento.”, explica Justi. O clipe foi dirigido por Júlia Rocha, que já desenvolveu capas de disco, cenários, projeções, direção artística de shows e videoclipes para artistas como Karina Buhr, Jonas Sá e Clarice Falcão, dentre outros.
“Não é não” fala sobre o machismo cotidiano e veio da vontade de Lila de dar voz às mulheres. “A inspiração para esta canção veio da primavera feminista, com a campanha digital #meuprimeiroassedio, feita pelo site Think Olga. Tudo isso trouxe à tona o quão comum é essa situação, como o assédio mora nos hábitos cotidianos, e que toda mulher já viveu mais de uma experiência dessas”, explica Lila. A música, além de trazer esta mensagem de empoderamento, foi feita pra dançar, e a cantora aparece, no clipe, dançando e requebrando a valer. “Foi durante as minhas aulas de dança com o grupo feminista carioca Afrofunk que percebi como a dança é uma das formas de libertação do corpo da mulher. Rebolar também é um ato político”, analisa.
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