No ar com a série “O Coro” da Disney+, Carolina Amaral comenta sobre sua protagonista
Fazendo sua grande estreia no streaming, a atriz e cantora Carolina Amaral chega ao ar com a personagem Antonia, na série musical “O Coro“, da plataforma de streaming Disney+. Depois de várias experiências nos palcos e na TV, Carol se sente pronta para ser protagonista da trama que traz os sonhos de uma jovem artista, que quer ganhar seu papel numa grande companhia de teatro musical e quem sabe, ganhar o tão sonhado Prêmio Bibi Ferreira. Confira nossa entrevista exclusiva:
Soda Pop: Apesar de já ter feito alguns trabalhos no audiovisual, essa é sua estreia no streaming. Como foi a experiência de gravar e lançar a série “O Coro: Sucesso, Aqui Vou Eu”?
Carolina Amaral: Apesar de outras experiências, esse é o meu primeiro grande papel no audiovisual. É uma baita responsabilidade interpretar uma das protagonistas e ainda o projeto ser da Disney, com um alcance mundial. Estudei e sonhei muito com esse momento. Difícil escolher o que mais gostei, foi um trabalho que me ensinou muito, fui feliz demais em todo o processo de preparação e nas gravações. Mas, o ponto que mais gostei foi de conhecer e trabalhar com o gênio que é o Miguel Falabella, esse artista completo que sempre admirei tanto.
SP: A trama transita por um universo que você conhece na vida real. Foi mais fácil construir a personagem por isso? Fale um pouco sobre essa fusão dos dois mundos.
CA: Sempre é mais fácil nos aproximarmos da personagem quando vivemos coisas semelhantes. Diversos acontecimentos na série eu já vi de perto acontecerem, ou de fato aconteceram comigo. Esses pontos me ajudaram muito a encontrar a verdade da Antonia, a me conectar melhor com as cenas e com a narrativa.
Leia Também: Giulia Nadruz celebra seu 21º musical com a protagonista Maria, em West Side Story
SP: Sua personagem, Antonia, se vê em meio a altos e baixos na primeira temporada, e logo de cara precisa lidar com algumas negativas. Como é isso para a Carolina?
CA: Antonia, como eu, é uma atriz batalhando para conquistar seu lugar. Já fizemos muitos testes, já levamos muitos nãos e continuamos estudando e buscando oportunidades. Antonia sentiu muito a negativa desse teste em específico para a Companhia Estável de Teatro Musical do Renato Milva e da Marita Bell, pois sofreu uma grande injustiça. Marita deixou se levar por um ciúmes infantil e sabotou Antonia. Para mim, estou acostumada a levar milhões de negativas para assim chegar em um positiva, que vai ter feito todos os “nãos” terem valido a pena. Quem é ator, precisa aprender a lidar com as constantes rejeições. Sempre dói, mas vamos acostumando. Tenho em mente que o que é meu, tá guardado. Estudo muito para estar pronta para qualquer oportunidade que surgir e dou o meu melhor, meu 100%, sempre.
SP: O que você diria que levou da Carolina para Antonia, e o pode dizer que a Antonia trouxe para a Carolina?
CA: Eu trouxe para a Antonia o que eu senti todas as vezes em que recebi um “não” para trabalhos que queria muito fazer. Trouxe a força que construí nos anos que tenho de carreira e como fui aprendendo a lidar com as rejeições. A Antonia também contribuiu muito pra quem eu sou, me ensinou e veio no momento certo. Estava precisando me valorizar mais, confiar mais em mim. A segurança que Antonia tem, se espelhou pra mim, me fez me conectar mais comigo e me ensinou a ser mais segura de mim.
SP: A série valoriza a música popular brasileira, nem sempre consumida pelo público jovem. Você já tinha familiaridade com esse repertório? Qual música gostou mais de cantar?
CA: A MPB é patrimônio cultural brasileiro. É muito triste ver que hoje, muitas músicas estão sendo esquecidas e deixadas no passado. As letras das canções que integram a série são riquíssimas e Miguel acertou muito na escolha de fazer um resgate dessas músicas tão valiosas e colocá-las em uma série para jovens, que não podem perder esse contato necessário. Algumas eu conhecia e outras não. As que eu não conhecia, meus pais não acreditaram, eles conheciam 100% do repertório. Muito feliz em fazer parte de um projeto que reintroduz o MPB para os jovens.
SP: O elenco mescla o talento de jovens atores com o de nomes bem experientes do mercado. Como tem sido essa experiência? Algum aprendizado a destacar?
CA: Na série, eu pude conhecer muitos artistas que sempre admirei, sempre assisti no teatro, na televisão e que sempre sonhei um dia trabalhar junto. Foi uma escola admirar e contemplar o talento do Miguel Falabella, Karin Hills, Letícia Soares, Lilian Valeska, Guilherme Magon e vários outros artistas completos e experientes que estão nesse projeto. Foi um aprendizado inenarrável observá-los na preparação e durante as gravações. Foi uma honra poder ter aprendido com eles de tão perto. Nenhuma escola, nenhum curso, me traria tamanho aprendizado.
Leia Também: WePlay chega ao mercado como a 1ª plataforma de streaming de shows de música do Brasil
SP: Qual considera ser o grande diferencial dessa série e o que, na sua opinião, faz dela imperdível entre tantos conteúdos disponíveis nos streamings?
CA: Acredito que “O Coro, Sucesso Aqui Vou Eu”, tenha três pontos muito fortes. Primeiro, traz um resgate do MPB, com músicas riquíssimas, que marcaram tantas gerações, atingindo um amplo público. Segundo, são pouquíssimos os produtos audiovisuais que mostram, com ainda muita fidelidade, a realidade, os bastidores, o “por trás” de uma audição de teatro musical, poucos exploram esse gênero e esse ambiente. Terceiro, quem encabeça o projeto é o grande artista, Miguel Falabella, que marcou tantas pessoas ao longo dos anos, que esbanja talento e bom gosto em suas escolhas artísticas, que faz parte do ambiente do teatro musical brasileiro e trouxe tanta veracidade para a narrativa.
SP: O que o público pode esperar da Antonia para a segunda temporada?
CA: Para a segunda temporada, o público pode esperar uma mudança brusca de vida da Antonia. Tanto profissional, como em amizades e novas aproximações.