Lauana Prado revela emoção sobre indicação ao Grammy Latino e projetos futuros

Old Parr, a marca de whisky 12 anos mais vendida do Brasil, se juntou ao seu embaixador Michel Teló para o lançamento da série “A Vida Bem Vivida” no Globoplay. Sob o comando do cantor, a série mostra como artistas da música sertaneja se desligam da correria do dia a dia e recarregam suas energias nos seus refúgios particulares. Confira a entrevista exclusiva com a cantora Lauana Prado, uma das convidadas da série:

Soda Pop: Você está indicada ao Grammy Latino 2022. Como recebeu a indicação? O que ela significa pra você?
Lauana Prado: Sim, recebi há pouco tempo. Estou emocionadíssima! A indicação de um Grammy significa muito, é mais do que participar de uma premiação. É um reconhecimento de toda a trajetória e caminho dentro da música, valoriza toda a luta, persistência e vontade de vencer. Nós sabemos a qualidade profissional e musical que o Grammy pede. É minha segunda indicação, mas a sensação foi exatamente igual à primeira. Nunca vou me acostumar. Estamos falando da maior premiação da música no mundo. Com certeza foi algo muito único para mim, ainda estou assimilando (risos). Vou viver a experiência de forma presencial, e estou extremamente feliz e emocionada.

SP: Nos conte um pouco sobre o álbum ‘Natural’; lançado em março, e que foi o projeto que recebeu a indicação do Grammy.
LP: O Natural foi um álbum muito ousado, acho que por isso que foi bacana receber essa indicação. Foi feito em um momento muito difícil da pandemia, sem o nosso principal elo, que é a conexão direta com o público. Isso mexeu com todo cenário da música no mundo. Fazer um trabalho musical nessas condições é mais complexo, fora o lugar que é extremamente diferente. Precisamos levantar uma estrutura pensando na proteção ambiental, e em todos os recursos que precisaríamos ter para não infringir a limitação que tem que existir para que o Complexo do Jalapão fosse preservado. Foi um trabalho feito com muito carinho, e o reconhecimento no Grammy é a prova de que tudo valeu a pena.

SP: O álbum ‘Natural’ e a série ‘A Vida Bem Vivida’ têm algo em comum: ambos fazem uma visita nas memórias. Concorda? Fale um pouco sobre.
LP: Sim, é verdade. O álbum ‘Natural’ e a série ‘A Vida Bem Vivida’ tem essa semelhança de falar de boas memórias e bons momentos da vida, por mais simples que eles sejam, até os momentos mais incríveis e especiais. Esse ponto de interseção entre os projetos faz com que transpareça autenticidade para as pessoas que assistem, além da honestidade na hora de transformar tudo no audiovisual e nas músicas. Tudo fica bem conversado.

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SP: ‘Old Parr’ foi um companheiro nas gravações e deixou o clima ainda mais intimista e descontraído. Ficou parecendo um bom papo de ‘compadre/comadre’?
LP: Ficou muito legal. Soou muito familiar toda a conversa. O ambiente foi familiar também, já que foi gravado em Goiânia, onde tive a oportunidade de crescer e beber da fonte da música sertaneja. Foi um papo muito bom de compadre e comadre. Old Parr sempre faz parte dos melhores momentos da minha vida.

SP: Você é uma artista autodidata, começou a tocar violão e cantar aos 14 anos. Hoje você toca violão, piano, guitarra, ukelele. Aprendeu tudo sozinha? Como surgiu toda a sua relação com a música?
LP: Minha relação com a música sempre foi de muita curiosidade e de uma vontade incessante de autossuperação, a busca por ser sempre melhor. Sempre quis aprender e tocar vários instrumentos. O piano foi meu primeiro instrumento, e depois me interessei pelo violão, em que me aprofundei de fato. A minha relação com a música é um talento somado com a curiosidade e vontade de viver isso. Fui uma criança muito esperta de sempre querer aprender muitas coisas, e a música proporcionou energia para esse campo de aprendizado profundo. Sou muito feliz trabalhando com música hoje.

SP: O que mais você pode destacar como projeto musicais futuros?
LP: O meu projeto atual é o ‘Lauana Prado Raiz’, foi gravado com a função de trazer uma releitura das músicas brasileiras, desde as mais clássicas, dos grandes medalhões do sertanejo até músicas mais contemporâneas, que vem contando uma história e trazendo para pessoas a oportunidade de conhecer e reconhecer alguns clássicos interpretados de forma diferente através da minha voz. Ainda temos lançamentos de alguns projetos para fazer. Também tenho um novo projeto para gravar um DVD ainda esse ano. Não vou contar muito para não dar spoiler, mas tem muita coisa vindo aí!

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SP: O feminejo é repleto de grandes potências. Quem te inspira?
LP: O feminejo é um movimento importante para a música sertaneja e para a mulher na cena da música e do mercado de trabalho. Nos dias de hoje, a mulher ter voz, discursos e mensagens femininas a serem passadas fazem desse nicho algo muito especial. Me inspiro nas Irmãs Galvão, Inezita Barroso, Roberta Miranda, Sula Miranda. Temos grandes intérpretes da música. Paula Fernandes foi uma inspiração e referência para mim, foi uma mulher que transpassou uma geração. Ela deu oportunidades para grandes nomes aparecerem. É impossível não falar da Marília Mendonça. Foi uma mulher que fez toda a diferença na nossa carreira. Vai ser sempre lembrada. Maiara e Maraísa também são novos nomes que estão vindo muito bem.

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Andy Santana

CEO do Soda Pop, fotógrafo, inquieto, formado em moda e que ama música. Não exatamente nesta mesma ordem!

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