Rafael Aragão fala como é viver Renato Aragão em musical sobre a vida do eterno trapalhão
O aguardado espetáculo “O Adorável Trapalhão” está prestes a tomar conta da cidade de São Paulo. O musical que homenageia Renato Aragão está com previsão de estreia para abril de 2024 no Teatro Villa Lobos. Rafael Aragão, da Base MGT, é o idealizador e protagonista da produção e fala mais sobre o projeto e expectativas para a estreia.
“É uma alegria e uma honra poder contar nos palcos a história do maior palhaço do Brasil. Passei toda a infância gargalhando e me emocionando com o Didi na telinha da TV e com seus filmes nos cinemas. Esperava o ano inteiro para ver o Renato comandar o Criança Esperança e os especiais de final de ano. Imagina o estado que fiquei quando o encontrei pessoalmente pela primeira vez. O abraço que ele me deu, fez com que a criança dentro de mim caísse em lágrimas e pulasse de emoção. Esse encontro, proporcionado pela arte, me causou um mix de sentimentos. Voltei a ser criança, é um sonho realizado” – relata.
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A peça foi criada por Rafael e terá direção de José Possi Neto, com texto de Marília Toledo, que também escreveu para os musicais “Silvio Santos Vem Aí” e “Ney Matogrosso – Homem com H“. A obra promete apresentar ao público a vida de Renato Aragão, desde seu nascimento no Ceará até o humorístico “Os Trapalhões”. O ator destaca o musical como forma de agradecer a Renato por revolucionar o humor no Brasil.
“Li a biografia do Renato e mais alguns livros que falam sobre ele. Lógico que estou revendo episódios dos Trapalhões. É um trabalho que se torna uma diversão do começo ao fim. Me pego dando gargalhadas com os times de comédia e as cenas de improviso. Um verdadeiro mestre do humor.” – afirma.
Além do bom humor, Rafael e Renato descobriram mais uma semelhança. Durante a pré-produção do musical, eles descobriram uma possível conexão familiar: ambos têm o mesmo sobrenome e são cearenses. O protagonista do musical deu mais detalhes sobre a coincidência.
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“O fato de sermos conterrâneos (cearenses), termos estudado na mesma escola em épocas diferentes, possuirmos as mesmas iniciais (RA) e o mesmo sobrenome, deixa tudo isso ainda mais mágico. Assustadoramente encantador. Apesar de não sabermos o grau de parentesco, nós fazemos parte da mesma árvore genealógica. Isso já foi o suficiente para nos chamarmos de tio, tia, primo, prima, sobrinho… os membros da família Aragão são muito carinhosos. A gente se fala pelo menos uma vez na semana. Eles foram extremamente carinhosos ao abrirem as portas da casa deles no Rio e receberem a equipe criativa do espetáculo para a primeira leitura do texto. Gargalhamos, choramos e conversamos muito. Foi muito especial” – completa Rafael.